3º Série EM = 1º BIMESTRE

AULA 01: CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

Objetivos da Aula:
- Caracterizar a localização astronômica e geográfica do território brasileiro;
- Diferenciar localização astronômica de localização geografica.
- Desenvolver no aluno a capacidade de orientar-se em mapas em relação aos paralelos meridianos(distinguindo hemisferios norte/sul leste/oeste)

-Conhecer os países que fazem fronteiras com o Brasil na América do sul, e suas implicações políticas e econômicas para o Brasil.
- Apresentar as equidistancias do território brasileiro (os pontos extremos)
- Conhecer os países mais extensos do globo e apresentar a posição do Brasil no ranking mundial.


   
Fala galera!! Tudo bem!?? Hoje vamos falar de um assunto, bastante simples em geografia física do Brasil, que são os seus aspectos físicos gerias como por exemplo: posição astronômicas e geográfica, área e limites territorial, além dos pontos extremos. OK!!

Então vamos lá!!

a) Brasil: POSIÇÃO ASTRONÔMICA e GEOGRÁFICA:

Veja o mapa abaixo:

Posição astronômica:
O que podemos observar neste mapa a esse respeito?
Vamos observar para isso os:
- PARALELOS e os
- MERIDIANOS...


A) PARALELOS:
a.1) Linha do equador:  É cortado ao norte pela linha do Equador, que atravessa os estados do Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.

Importante: A linha do Equador serve de referência na divsão das terras do planeta no sentido horizontal: Hemisfério Norte (acima da linha do Equador) e Hemisfério Sul (abaixo da linha do Equador).

Podemos então concluir com base em nossas observações que:
- 93% do território brasileiro fica situado abaixo da linha do Equador, isto é, HEMISFÉRIO SUL e
- 7% do território brasileiro fica situado acima da linha do Equador, isto é,= HEMISFÉRIO NORTE.

a.2) Trópico de capricórnio: É cortado também pelo trópico de Capricórnio, (que fica situado no paralelo de distância de 23º27'30" LS, que atravessa os territórios dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
 
B) MERIDIANOS
b.1) Em relação ao meridiano do Greenwich o Brasil se encontra inteiramente no hemisfério ocidental, isto é, entre as longitudes -34º45'54"O e -73º59'32" O.

 

C) Zonas Térmicas da Terra

IMPORTANTE:
Usando ainda os PARALELOS e tomando por base as Zonas Térmicas da Terra teremos a distribuição do território brasileiro da seguinte forma:
 

c.1) Em relação a Zona Intertropical da Terra, (que fica situado entre o trópico de Câncer e o de Capricórnio), onde o território brasileiro estende-se por cerca de 92% de seu território.

c.2)
Em relação a Zona Intertropical Sul, (que fica situado entre o trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico). onde o território brasileiro estende-se por cerca de 8% de seu território.

 

Localização geográfica:
Em relação ao continente americano, o território brasieliro,encontra-se situado na porção centro-oriental da América do Sul.

Veja o mapa:
 



Podemos concluir que:

O território brasileiro está localizado em sua totalidade, a oeste do Meridiano de Greenwich, portanto, sua área está no hemisfério ocidental. A linha do Equador passa no extremo norte do Brasil, fazendo com que 7% de seu território pertença ao hemisfério setentrional (Norte) e 93% localizados no hemisfério meridional (Sul). O Trópico de Capricórnio passa no sul do território do Brasil (nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo), a Zona Intertropical está localizada entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio, sendo a área do Brasil, em sua maioria (92%), localizada nessa zona. Os 8% restantes do território nacional estão localizados entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico, sendo essa região, denominada de Zona Temperada do Sul.



Atividade lúdica:


d) Brasil: PONTOS EXTREMOS:

As distâncias máximas entre os pontos extremos leste e oeste (4.319km) e norte e sul (4.394km) são enormes e quase equivalentes. 

- No sentido leste-oeste, o Brasil apresenta 4.319,4 Km de distância, os extremos são a Serra Contamana, onde está localizada a nascente do rio Moa (AC); a oeste, com longitude de 73°59’32”; e Ponta do Seixas (PB), a leste, com longitude 34°47’30”. 
- Os extremos no sentido norte-sul apresentam 4.394,7 Km de distância e são representados pelo Monte Caburaí (RR), ao norte do território, com latitude 5°16’20”; e Arroio Chuí (RS), ao sul, com latitude 33°45’03".


Os pontos extremos do Brasil são os seguintes:




a) Norte – nascente do Rio Ailã, no Monte Caburaí, em Roraima;
b) Sul – Arroio Chuí, no RioGrande do Sul;
c) Leste – Ponta de Seixas, na Paraíba;
d) Oeste – Nascente do Rio Moa, Serra Cantamana, no Acre.



ATIVIDADE DE ASSIMILAÇÃO

1 - Determine qual a posição astronômica e qual a posição geográfica do Brasil.

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b) Brasil: ÁREA TERRITORIAL:
Olá pessoal!!! Tudo bem??? O nosso assunto de hoje é Brasil: área territorial, nós já sabemos que o Brasil é um país que integra a América do sul e apresenta extensão territorial de 8.514.876,599 km² (incluindo as águas internas). 


NOÇÕES PRELIMINARES:
O Brasil é tão vasto que em seu território caberiam nações, como a Itália, Índia ou a Austrália.

OBSERVAÇÃO: 
Só para se ter uma ideia de sua gradiosidade o território brasileiro em relação a área do planeta ocupa: 
_ 1,6% de do território total da planeta;
_ 5,6% das terras emersas do planeta;
_ 20,8% de todo o continente americano
_ 47,7% da área total da América do Sul;
_ 41,5% da América Latina; 


IMPORTANTE:
Devido apresentar grande extensão territorial o BRASIL é considerado um PAÍS de dimensões CONTINENTAIS.

Vejamos agora o terriório brasileiro, em relação a área territorial de outros países. 

Veja a tabela:
Países mais extensos do mundo
1º Lugar: Rússia = 17075400 = Europa e Ásia
2º Lugar: Canadá = 9970610 = América
3º Lugar: China = 9 597 000 = Ásia
4º Lugar: Estados Unidos = 9372615 = América
5º Lugar: Brasil = 8547403 = América


Veja o mapa abaixo:

OBSERVAÇÃO:
No mapa o Brasil ocupa a 5ª posição no ranking dos país mais extensos do planeta. OK!!


OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
O rankink estabelecido no mapa segue o critério de terras descontínuas (espaço total do país), no caso do Brasil, este é ultrapassado pelos Estados Unidos, que devido este ultimo abranger, no seu território regiões como o Alasca e o Havaí. Mas se consideramos apenas as terras contínuas o Brasil ocupa a 4º (quarta) posição mundial, ficando atrás apenas da Rússia, Canadá e China.
CURIOSIDADE:
Considerando apenas as terras facilmente habitáveis, o Brasil é o segundo país do mundo, perdendo apenas para a Rússia.
 c) Brasil: LIMITES TERRITORIAL:

Continuando os nossos estudos sobre a caracterização do espaço geográfico brasileiro vamos falar agora sobre os LIMITES TERRITORIAIS do Brasil!! OK!! 


IMPORTANTE:
Vimos que o Brasil situa-se na porção centro-oriental da América do Sul. E na América do Sul, os limite territórias do Brasil totalizam 23.086 km, dos quais 7.367 km são marítimas com o Oceano Atlântico,  e o restante 15.719 km são terrestres limitando-se com 9 dos 11 países da América do Sul além do território da Guiana Francesa (com exceção do Chile e do Equador). Veja o mapa abaixo:

Essa extensa área fronteiriça brasileira principalmente a porção que se estende por 15.719 km em terra, é de difícil controle e fiscalização para o Estado brasileiro. Nesse sentido, vários problemas ocorrem nas fronteiras do Brasil com os países sul-americano como: entrada ilegal de migrantes, tráfico de drogas, prostituição, comercialização de produtos falsificados, contrabando de armas, tráfico de combustíveis, biopirataria, entre outros.

OBSERVAÇÃO:
Os países que possuem maiores fronteiras com o Brasil são: Bolívia (3.126 km), Peru (2.995 km) e Colômbia (1.644 km).
Já os países que possuem as menores fronteiras com o Brasil são: Suriname (593 km), Guiana Francesa (655 km) e Uruguai (1.003 km). Observe o mapa abaixo:

LIMITROFES: 
- Ao norte faz fronteira com a Guiana, Guiana Francesa, Suriname e a Venezuela; 
- A noroeste com a Colômbia; 
- A oeste com o Peru e a Bolívia; 
- A sudoeste com o Paraguai e a Argentina; e 
- Ao sul com o Uruguai. 
- Toda a sua extensão nordeste, leste e sudeste são banhadas pelo Oceano Atlântico.
Veja o mapa abaixo:




Fronteiras do Brasil
País
Extensão
Argentina
1.223 km
Bolívia
3.400 km
Colômbia
1.643 km
Guiana
1.119 km
Guiana Francesa
673 km
Paraguai
1.290 km
Peru
1.560 km
Suriname
597 km
Uruguai
985 km
Venezuela
2.200 km
Total
14.691 km


d) Brasil: PONTOS EXTREMOS:
Como o Brasil tem o formato aproximado de um gigantesco triângulo, mais precisamente de um coração, sendo que ele é mais extenso no sentido leste-oeste (em linha reta) 4.328 km, do que no sentido norte-sul (em linha reta) 4.320 km. Entretanto, como essas distâncias são quase iguais, costuma-se dizer que o Brasil é um país eqüidistante.
Distância Leste-Oeste: os extremos são a oeste na Serra Contamana, onde está localizada a nascente do rio Moa (estado do Acre), com longitude de 73°59’32”; e a leste em Ponta do Seixas (estado da Paraíba, região litorânea) com longitude 34°47’30”

Distância Norte-Sul: os extremos são ao norte na Serra do Caburaí, mais precisamente no Monte Caburaí (no estado de Roraima) com latitude 5°16’20” LN; e ao sul com Arroio Chuí (no estado do Rio Grande do Sul, fazendo divisa com o Uruguai), com latitude 33°45’03"LS.
Veja o mapa abaixo:




AULA 02: FUSO HORÁRIOS BRASILEIROS

Objetivos da Aula:
- Caracterizar a localização geográfica do território brasileiro em relação ao fuso de Greenwich;
- Diferenciar a posição dos fusos (a direita ou a esquerda em relação a localização do fuso de Brasília) como metodológia para encontrar horários desconhecidos em relação ao horário conhecido. 
- Apresentar as principais modificações estabelecidas no sistema de fuso horário em relação ao território brasileiro, implementadas com a lei Nº 11.662, de 24 de Abril de 2008 e suas implicações para as populações diretamente envolvidas.  

Fala galera na aula de hoje vamos tratar de um assunto bastante cobrado nos vestibulares, que é a questão do fuso horário brasileiro.
NOÇÕES PRELIMINARES:
Bem pessoal!!! Na aula passada a gente viu que essa padronização é feita para facilita as relações internacionais. Entretanto no interior de um mesmo país, esses limites não são tão rígidos. Os países podem estipular seus fusos horários a partir de suas divisões político-administrativas, que podem abranger regiões maiores ou menores do que as faixas de 15o.


As modificações no fuso horário brasileiro foram propostas pelo Senador Tião Viana (PT – AC) e aprovadas pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O principal motivo alegado foi o de adequar os horários dos programas televisivos exibidos em rede nacional, levando-se em consideração a faixa etária da população, pois esses programas seguem o horário de Brasília, que era duas horas adiantado em relação ao horário do Acre e da porção oeste do Amazonas. Nesse sentido, uma programação exibida às 23h na capital federal era transmitida às 21h nesses dois locais.

Entre as principais mudanças podemos dizer alencar a mudança que ocorreu no fuso brasiliero em relação ao estado do Acre e a porção extremo oeste do Amazonas pertenciam ao fuso 75° O, ou seja, com menos 5 horas em relação ao Meridiano de Greenwich e com menos 2 horas em relação ao horário de Brasília. Com as mudanças, esses territórios passaram a integrar o fuso 60° O.

Outra mudança se refere ao estado do Pará, que possuía a porção oeste no fuso 60° O e a porção leste no fuso 45° O. Desde as modificações, todo o estado passou a pertencer ao fuso 45 °O.
Vejamos melhor................. 

a) Mudanças nos fusos horários brasileiros:

Antes da modificação do fuso horário do Brasil, os estados seguiam a seguinte hora em relação ao meridiano de Greenwich e à Brasília:

1º FUSO BRASILEIRO(2 horas a menos  em relação ao horário de Greenwich.)
- Fernando de Noronha, atol das Rocas e ilhas de São Paulo e São Pedro:
 1 hora a mais em relação à Brasília.

 2º FUSO BRASILEIRO: (3 horasa menos em relação ao horário de Greenwich.)
- Todos os estados das Regiões Nordeste, Sul, Sudeste, Goiás (Centro-Oeste), Distrito Federal (Centro-Oeste), Tocantins (Norte), Amapá (Norte) e a porção leste do Pará (Norte):
A mesma de Brasília.

3º FUSO BRASILEIRO(4 horas a menos em relação ao horário de Greenwich)
Mato Grosso (Centro-Oeste), Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), Rondônia (Norte), Roraima (Norte), oeste do Pará e centro-leste do Amazonas:
1 hora a menos em relação à Brasília.
4º FUSO BRASILEIRO: (5 horas a menos em relação ao horário de Greenwich.)
Acre e porção oeste do Amazonas
2 horas a menos em relação à Brasília.
b) Modificação do fuso horário:

1º FUSO BRASILEIRO:
Fernando de Noronha atol das Rocas e ilhas de São Paulo e São Pedro

Continua com 2 horas a menos em relação ao meridiano de Greenwich e 
1 hora a mais em relação à Brasília.
OBSERVAÇÃO: não houve modificação

2º FUSO BRASILEIRO: 

- Todos os estados das Regiões Nordeste, Sul, Sudeste, Goiás (Centro-Oeste), 
Distrito Federal (Centro-Oeste), Tocantins (Norte), Amapá (Norte), Pará (Norte)
Portanto, o estado do Pará passou a estar totalmente no fuso 45° O (3 horas a menos em relação ao meridiano de Greenwich e a mesma de Brasília), 



OBSERVAÇÃO: houve modificação. Antes só fazia parte desse fuso a porção leste do Pará (Norte) agora também faz parte desse fuso a porção oeste do Pará. Ou seja, todo o estado do Pará  faz parte desse fuso= 45° (oeste) de Greenwich.

3º FUSO BRASILEIRO:  
- Mato Grosso (Centro-Oeste), Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), Rondônia (Norte), Roraima (Norte), Amazonas (Norte) e Acre (Norte)
OBSERVAÇÃO: Foi nesse fuso que houve a maior parte das mudanças horárias
Foi intergrado neste fuso  o território do estado do Acre e a porção leste do Amazonas foram incluídos no fuso 60° O(oeste), ou seja, 4 horas a menos em relação ao meridiano de Greenwich e 1 hora a menos em relação à Brasília).

IMPORTANTE:
 O fuso 75° O (5 horas a menos em relação ao meridiano de Greenwich e 2 horas a menos em relação à Brasília) deixou de ser utilizado(EXISTIR) no Brasil.

 
Observe o mapa abaixo:
Essa lei reduziu de quatro para três o número de fusos horários usados no Brasil. A mudança atingiu municípios nos estados do Acre, os 22 municípios do Acre ficaram com diferença de uma hora em relação a Brasília - antes eram duas horas a menos. Amazonas: Municípios da parte oeste do Amazonas, na divisa com o Acre, sofreram a mesma mudança, o que igualou o fuso dos Estados do Acre e do Amazonas. A mudança na lei também fez com que o Pará, que antes tinha dois fusos horários, passasse a ter apenas um. Os relógios da parte oeste do Estado foram adiantados em mais uma hora, fazendo com que todo o Pará ficasse com o mesmo horário de Brasília. 
Agora é hora de exercitar acesse os LINKS baixo e bosn estudos...
acesse aqui a LEI que mudou de 4 para 3 os fusos brasileiros.
 
Agora que tal fazemos alguns exrcícios para fixamos o assunto estudado nesta aula então, clik  AQUI 


AULA 03: CARTOGRAFIA: Escalas cartográficas

Objetivos da Aula:
- Caracterizar e definir os tipos de escala (numerica e gráfica);
- Demosntrar como se dá a transformação de kilômetros em centímentros e vice versa
- Apresentar  a escala numérica como uma relação de proporção (as variáveis estão relacionadas), onde o aluno pode propor a disposição das variáveis para resolver problemas envolvendo escala cartografica;
- Estabelecer a relação matemática entre as dimensões do mapa e as dimensões reais da área ou objeto da representação para encontrar a escala utilizada em dado mapa.
- Estabelecer a relação matemática entre as dimensões do mapa e a escala utilizada na confecção do mapa para encontrar a distância real entre dois pontos quaisquer no mapa.
- Estabelecer a relação matemática entre as dimensões entre dois pontos no real e a escala utilizada na confecção do mapa para encontrar a distância reprersentada no mapa entre dois pontos quaisquer. 


Fala galera!! Tudo Bem?? Na aula de hoje vamos falar de mais um assunto específico da cartografia. Nessa aula trataremos de uma assunto também muito cobrados nos vestibulares. 
Que assunto  é esse? 
ESCALA cartográfica. 
NOÇÔES PRELIMINARES:
Nas aulas sobre projeções cartográficas a gente aprendeu que o mapa é uma representação reduzida de uma superfície maior, e sua projeção, é apenas a impressão do real num papel, e que devido a realidade ser esférica(Terra) e o mapa (produto da projeção) ser um plano sempre ocorrer deformações (DISTORÇÕES) na representação da realidade no papel. Na aula de hoje vamos estudar mais um elemento da cartografia: ESCALA. Como o mapa é “... uma representação convencional da configuração da superfície da terra” (RAISZ, 1969), a proporção entre essa representação e o objeto representado precisa manter as proporções das diversas medidas do real na sua representação. Isto é, a redução deverá ocorrer de forma proporcional.
  
Escala é a relação matemática entre as dimensões do mapa e as dimensões reais da área ou objeto de nossa representação. Ou melhor, a  razão entre a distância, ou comprimento no mapa, e a distância real correspondente a Terra.
Para reproduzirmos a Terra ou parte dela em  uma mapa, é necessário diminuir o tamanho da área a ser representada. Para este fim é que dispomos das escalas. Ela demonstra quantas vezes o objeto real foi reduzido no mapa.
Essa indicação cartográfica  pode ser feita de duas formas: por meio da escala numérica ou por meio da escala gráfica
a) ESCALA NUMÉRICA- é representada por uma fração ordinária ou uma proporção e é dada em centímetro. Onde o numerador é a unidade e representa uma parte no mapa e o denominador representa a dimensão real, ou ainda quantas vezes a realidade foi reduzida para ser representada.
Exemplo:





No exemplo acima, 1 cm no mapa é, na realidade, 500.000 vezes maior. Para resolver um exercício, normalmente transforma o número em quilômetro, obtendo-se a seguinte relação: 1 cm = 5 km.


1 : 500.000 ou 1/500.000  um por quinhentos mil. Isso significa que cada unidade de distância no mapa (por exemplo 1cm) corresponde a 500.000 unidades (500.000 cm, no caso) no terreno.
Para fazer uma leitura dessa escala, eu vou precisar transformar essa medida que está em centímetros em quilômetros, de modo que se possa ter uma noção concreta de distância Basta que eu corte 5 casas da direita par a esquerda no denominador da minha escala númerica:
 Veja:


1CM    :   500 000CM
                         Mapa                                     REALIDADE
      Então eu tenho:
        1CM    :   5KM          
                       Mapa                           REALIDADE
É fácil.........não!!!......??????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

b) ESCALA GRÁFICA - É respresentada por uma reta graduada. Como se fosse uma régua, tendo como módulo básico o centímetro. Isto é, seccionada(dividida) em partes iguais, cada uma medindo 1 cm. Exemplo:

No exemplo acima, cada uma das partes (1 cm) seccionada no mapa corresponde a 5 km no terreno (na realidade). 


CÁLCULOS DE ESCALA


Primeiro a definição: escala é a relação de proporção (E) entre uma distância real do terreno (D) e distância gráfica representada (d). É possível calcular um dos valores, caso as outras duas variáveis sejam conhecidas.



Encontrar a                    Encontrar a                    Encontrar a       
Escala do mapa              distância real                  representada no mapa
E = D/ d                        D = E x d                       d = D / E




Onde:
E = denominador da escala;
d = distância no mapa;
D = distância no terreno.


Já que escala numérica é uma relação de proporção (as variáveis estão relacionadas), podemos propor a disposição das variáveis da seguinte forma, um triângulo.

Assim, colocando o dedo sobre a variável que queremos calcular, a fórmula é dada pela disposição das outras duas variáveis. O que estiver no mesmo nível, multiplicamos e o que estiver em níveis diferentes, dividimos. Vejamos os exemplos a seguir:



Para calcular a Escala: (para saber a relação matemática entre as dimensões do mapa e as dimensões reais da área ou objeto de nossa representação.)







Por exemplo: uma carta cartográfica em que 1 centímetro na carta equivale a 5000 metros no terreno.

Qual será a escala?

Primeiramente, converteremos 5000 metros em centímetros (5000 x 100), que é igual a 500.000 centímetros.


Pode ser feita a conversão por regra de três:

      1 m – 100 cm

5000 m – x


X= 5000 x 100


Logo, pela fórmula: E = 1 / 500.000 centímetros.

Essa é a escala da carta: 1/500.000.


Para calcular a medida no Terreno: (Para saber a distância real)



Por exemplo:
Qual a distância no terreno entre a cidade (A) e outra cidade (B), considerando que estão separadas por uma distância de 10 cm num mapa de escala 1/100.000?


Logo, pela fórmula:
D = 100.000 x 10 logo
D = 1.000.000 (cm).


Agora, é só convertermos 1.000.000 de centímetros em metros
(1.000.000 / 100).


A distância no terreno é:
10.000 m ou 10 km.

D =10km.



Para calcular a medida no Mapa: (Para saber a distância no mapa)


Por exemplo:
Em um mapa de escala 1/100.000, qual será a medida no mapa de um segmento de reta que no terreno tem a medida de 1000 metros?

Logo, pela fórmula:
d=1.000/100.000
d=0,01,
transformando em centímetros: d=1cm.

A medida no mapa é 1 cm.


Exercícios de Aula

1 Se uma escala no mapa foi destacada como 1: 100000, isso significa que cada centímetro no mapa equivale a:
a) 100000 quilômetros.
b) 1000000000 quilômetros.
c) 10101010 quilômetros.
d) 1 quilômetro.
e) 1000000 quilômetros.

2 Se um mapa está projetado na forma de 1:100.000, significa que 1 centímetro no mapa está para 100.000 centímetros, ou 1centímetro está para 1 quilômetro. Determine qual a forma de representação acima destacada:
a) representação circular.
b) representação complexa.
c) representação numérica.
d) representação teatral.
e) representação longínqua.

3 Um mapa de 1: 200.000 significa:
a) 1 centímetro para 200.000 centímetros.
b) 1 centímetro para dois milhões de metros.
c) 1 centímetro para 1 quilômetro.
d) 1 centímetro para 1 centímetro.
e) 10 quilômetros por hora.

4 Qual a distância real em quilômetros entre duas cidades A e B, sabendo que o mapa foi desenhado na escala de 1: 200000, e a distância gráfica é de 3 cm (distância no mapa).
a) 700 quilômetros.
b) 23 metros.
c) 6 quilômetros.
d) 3 456 quilômetros.
e) 89655 quilômetros. 


AULA 04: CARTOGRAFIA: Escalas cartográficas:Relação denominador e riqueza de detalhes


Objetivos da Aula:
- Apresentar a relação do tamanho do denominador das escalas utilizadas nos mapas ou o tamanho da área cartografada (expresso em mapas) no estabelecimento do grau de riqueza de detalhes no mapa
Fala galera!! Tudo Bem?? Na aula de hoje vamos continuar o nosso estudo sobre escala cartográfica, mas nessa aula falaremos de um aspecto desse assunto bastante cobrado nos vestibulares que é  a grandeza  escalar que está ligado ao grau de riqueza de detalhes de um mapa. OK!!!
NOÇÕES PRELIMINARES
Bem pessoal! A escolha de uma escala depende basicamente da finalidade do mapa e não existe um melhor tipo. Vejamos os princiais tipos básicos de escalas na tabela abaixo:


• Mapas em pequena escala (acima de 1:500.000) proporcionam uma visão geral de um grande espaço, como um país ou um continente. Apresenta grau de detalhe reduzido.
• Mapas em média escala (entre 1:100.000 à 1:500.000) proporcionam um detalhamento razoável, utilizado para representação de uma região. Os mapas representados por esse tipo de escala são mais usados para elaboração de cartas topográficas.
• Mapas em grande escala (até 1:100.000) fornecem elevado grau de detalhamento de um espaço geográfico de dimensões regionais ou locais.

Com base nestas informações vamos agora iniciar nossa aula propriamente dita!! OK!
A primeira coisa que você deve saber sobre esse assunto é que existe uma relação muito estreita entre a escala usada no mapa (a quantidades de vezes que o espaço original foi reduzido do real para caber na representação da folha de papel) e o denominador que é o  responsável pelo estabelecimento do grau de riqueza de detalhes no mapa, sendo uma relação inversamente proporcional: Quando um é maior o outro vai ser menor. OK!!!

Veja a escalas dos mapas  que se seguem:
MAPA 01
 MAPA 02




OBSERVAÇÃO:

Bem pessoal a riqueza de detalhes é estabelecida pelo denominador. Nos exemplos acima, temos dois mapas. Para descobrimos qual entre os mapas apresentam mais detalhes devemos saber que:

maior denominador =  será inversamente proporcional a escala e a riqueza de detalhes, ou seja: 
- menor será a escala
- menor será a riqueza de detalhes.


menor denominador =  será inversamente proporcional a escala e a riqueza de detalhes, ou seja: 
- maior será a escala
- maior será a riqueza de detalhes.
 

Assim o denominador é quem vai indicar o grau de riqueza de detalhes no mapa.

Para identifircamos qual dos mapas possui  mener ou maior denominador é só relacionar o tamanho do denominador das escalas envolvidas na questão. Veja:

Mapa 01 =  1 : 79 000 000 (o espaço foi reduzido 79 000 000 (79 milhões) de vezes)
Mapa  02 = 1 : 29 000 000 (o espaço foi reduzido 29 000 000 (29 milhões) de vezes)


OBS: 
Mapa 01: possui o maior denominador: 

Maior denominador inversamente proporcional a escala e ao grau de riqueza de detalhes: 


= menor escala cartografica em relação aos mapas
= menor o grau de riqueza de detalhes em relação aos mapas

OBS:
Mapa 02: possui o menor denominador: 

Menor denominador inversamente proporcional a escala e ao grau de riqueza de detalhes:

= maior escala cartografica em relação aos mapas
= maior o grau de riqueza de detalhes em relação aos mapa

IMPORTANTE: A escala maior é a do mapa 2, pois o espaço representado foi reduzido menos vezes.
É por isso que é possível aplicar mais detalhes nesse mapa, como POR EXEMPLO: as capitais e as cidades principais. 

Vejam pessoal se fôssemos representar todas essas cidades na região Centro-Oeste no mapa 1, os nomes, além de muito pequenos, ficariam sobrepostos uns aos outros. Seria um mapa de difícil leitura.



EXERCÍCIOS DE AULA:


01  Questão.   (UERJ) Compare os mapas A e B e suponha um acréscimo de informações geográficas do real em cada um deles.

Nesse caso, a proporção da escala cartográfica e a explicação para a menor riqueza de detalhes no mapa A estão indicadas, respectivamente, na seguinte alternativa:
a)  maior / muita variação de elementos;
b)  maior / pouca variação de elementos;
c)  menor / maior número de vezes de redução;
d)  menor / menor número de vezes de redução;
02  Questão.(UFJF) Observe os mapas:


Essas representações cartográficas
a) são mapas geofísicos.
b) são mapas econômicos.
c) mostram a hierarquia urbana.
d) possuem escalas diferentes.
e) representam áreas iguais.
03  Questão.(UFPA)

A análise dos mapas apresentados em diferentes escalas permite identificar que
a) a redução da escala permite maior detalhamento das informações.
b) a escala utilizada na representação do mapa 1 é maior do que no mapa 2.
c) há preferência pelo uso da escala numérica em detrimento da escala gráfica.
d) a distância real entre as cidades é maior no mapa 2 do que no mapa 1, em função da escala utilizada.
e) os níveis de detalhes observados no mapa 2 resultam da utilização de uma escala maior do que a do mapa 1.
04  Questão.(UFRN) O Brasil sediará a Copa do Mundo em 2014 e, na cidade do Rio de Janeiro, serão disputados importantes jogos. Um torcedor que decidir permanecer na cidade do Rio de Janeiro visando a assistir aos jogos precisará de uma representação cartográfica que lhe permita localizar as principais vias de acesso ao estádio, como ruas e avenidas. Para atingir este objetivo, terá à sua disposição os dois tipos de representação cartográfica com escalas diferentes, mostrados a seguir:


FERRREIRA, Graça Maria Lemos. Moderno atlas geográfico.
 4 ed. São Paulo: Moderna, 2003.[Adaptado]
Para que o torcedor possa se locomover na cidade com mais facilidade, o tipo de representação cartográfica que melhor o orientará é o apresentado na
a) Figura 1, porque tem uma escala pequena, expressando uma área maior, com menor número de detalhes.
b) Figura 1, que possui uma escala grande, representando uma área menor, com maior grau de detalhamento.
c) Figura 2, que possui uma escala grande, representando uma área maior, com menor grau de detalhamento.
d) Figura 2, porque tem uma escala pequena, expressando uma área menor, com maior número de detalhes.
05  Questão.(UERJ)

BILL, watterson. Calvin e Haroldo: Yukon ho! São Paulo: Conrad, 2008.

Na tirinha, Calvin e o tigre Haroldo usam um globo terrestre para orientar sua viagem da Califórnia, nos Estados Unidos, para o território do Yukon, no extremo norte do Canadá. Considerando as áreas de origem e destino da viagem pretendida, nota-se que o tigre comete um erro de interpretação no último quadrinho.
Esse erro mostra que Haroldo não sabe que o globo terrestre é elaborado com base no seguinte elemento da linguagem cartográfica:
a) escala pequena
b) projeção azimutal
c) técnica de anamorfose
d) convenção equidistante
06  Questão.(UFT) Analise a figura abaixo

Figura: Mapa do Brasil em diferentes escalas. Fonte: COELHO, Marcos de Amorin. Geografia Geral: O espaço natural e socioeconômico. São Paulo: Moderna, 1992. p. 302
Tomando-se como base a figura que mostra o Brasil em três escalas diferentes, é INCORRETO afirmar que:
a) Quanto menor for a escala, maior é o tamanho do mapa e conseqüentemente maior é a riqueza de detalhes.
b) Quanto maior for a escala, maior é o tamanho do mapa e conseqüentemente maior riqueza de detalhes.
c) Quanto menor for a escala, menor o tamanho do mapa e consequentemente menor é a riqueza de detalhes.
d) Quanto maior a escala melhor é a observação dos detalhes.
07  Questão.(UFVJM) Observe estas figuras.
Considerando que essas figuras representam áreas em diferentes escalas, pode-se dizer que

a)  todas as áreas são iguais, pois o que varia é o nível de detalhamento das informações.
b) a área maior corresponde ao quadro B, pois o excesso de informação deforma as figuras.
c) a área maior corresponde ao quadro A, que apresenta a maior generalização de informação.
d) área maior corresponde ao quadro D, que mostra um maior número de detalhes.
08  Questão.(UNISC) Considere quatro municípios W, X, Y e Z, cujas áreas, representadas nas escalas abaixo, têm, respectivamente, 440cm2, 100cm2, 320cm2 e 500cm2.
Sabendo-se que a população de cada um é de 25.000 habitantes, qual desses municípios tem a maior densidade demográfica?

a) W
b) X
c) Y
d) Z
e) A densidade demográfica é a mesma em todas as alternativas.
09  Questão.(UFAM) Lei as afirmativas que seguem e assinale a correta:
a) A escala numérica é representada por uma linha reta dividida em partes iguais.
b) A escala 1: 50.000 é maior que a escala de 1: 250.000.
c) Na escala de 1: 500.000, a área representada foi reduzida 50 mil vezes.
d) As escalas podem ser numéricas ou geográficas.
e) Na escala de 1: 100.000, 1 cm no mapa vale 100 km no terreno.


AULA 05: Projeções Cartográficas: Norções Gerais

Objetivos da Aula:
- Caracterizar e definir os principais tipos de projeções cartográficas;
- Demosntrar como se dá na prática as aptações feitas através de técnicas (cilíndrica, cônica e azimultal ou plana) para a confecção de representações da superfície da Terra (esférica) num plano (mapa).
- Demonstrar que as projeções apresentam deformações, que podem ser maiores ou menores e em partes diversas do mapa,;
- Apresentar como e quais os tipos de projeções mais cobradas nos vestibulares e enem.   

Olá meus amigos hoje o nosso assunto de estudo é Projeções Cartográficas.
Projeções cartográficas não é um dos assuntos mais agradável, mas é um conteúdo muito cobrado nos vestibulares.
Vocês vão ver que isso é verdade. Basta vocês consultarem as últimas provas dos principais vestibulares do país.
A cartografia de hoje é a que nasceu lá nos anos 90.OBSERVE A IMAGEM:
A CARTOGRAFIA DE HOJE É
- É aquela baseada na moderna informática.
- feita a partir das Imagens de satélite.
 Foto: Inpe/Divulgação
Essa tecnologia proporcionou uma verdadeira revolução na cartografia, contudo mesmo com essa mais moderna tecnologia a  cartografia de hoje convive com o mesmo  problema que ela convivia à séculos atrás. E Qual é esse problema??
 
As projeções são as adaptações feitas para representar a superfície da Terra (esférica) num plano.

Lembre-se que todas as projeções apresentam deformações, que podem ser maiores ou menores e em partes diversas do mapa. Como assim?

Bem, Pessoal !!

Veja a gravura ao lado: 

Agora existe um problema nisso???! 

Qual?? DISTORÇÃO NA PROJEÇÃO DA REALIDADE NO MAPA.
Assim: uma projeção cartográfica nada mais é do que o resultado de um conjunto de operações que permite colocar no plano, fenômenos inscritos numa esfera ou, no caso da Terra, num geóide, que é a forma específica do nosso planeta.


As projeções cartográficas, podem ser classificadas em três categorias principais, ou seja, EXISTEM TRÊS TIPOS GERAIS DE PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS, dependendo da figura geométrica empregada em sua construção:  Cilíndricas, Cônica e Azimutal:


a) Cilíndricas  
 São projeções em que o globo é envolvido por um cilindro, posteriormente é determinado um mapa, essa projeção determina algumas características como:
 - Paralelos e meridianos em linha retas e perpendiculares;
 - Á medida que se aproxima dos pólos, ocorre maior distorção da representação;
 - O único local que conserva as dimensões originais do paralelo do Equador (local de
contato);
 - É muito utilizado como planisfério (representação total da terra).
Ela é ideal para representar a região equatorial. É muito utilizado na confecção do mapa mundi e de áreas como o Brasil ou o continente africano.


OBSERVAÇÃO:


- CONFORME (mantém a mesma forma):
• Ausência de deformação angular
• A forma ou fisionomia dos elementos desenhados no mapa mantém-se igual a da
superfície terrestre, porém a área é alterada.
• Caso da projeção de Mercartor (exemplo da Groenlândia) – mantém as formas mas distorce as áreas
OBSERVAÇÃO
 
IMPORTANTE:  Foi MERCATOR que sugeriu a primeira técnica de cartografar o globo terrestre: Esta representação é obtida com a projeção da superfície terrestre, com os paralelos e os meridianos, sobre um cilindro em que o mapa será desenhado. Ao ser desenrolado, apresentará sobre uma superfície plana todas as informações que para ele foram transferidas.
Nem todas as projeções cilíndricas são iguais. A projeção cilíndrica conforme conserva a forma dos continentes, direções e  ângulos, mas altera a proporção das superfícies, como é o caso da primeira projeção cilidrica da  história elaborada por Gerard Mercator (1512-1594) desenvolveu seu trabalho, durante as grandes navegações do século XIV. Do continente europeu partiram navios para a África, América e Ásia. A projeção é a mais apropriada à navegação marítima e mostra uma visão eurocêntrica do mundo.

A projeção cilíndrica de Mercator surgiu no século XVI, em um momento em que boa parte do mundo já era conhecida. Essa projeção é muito utilizada desde o período das navegações, tornando-se uma das mais conhecidas e inseridas em livros. 
 Os primeiros mapas-mundi possuíam uma visão eurocêntrica(evidenciavam a Europa, colocando-a no centro)e esse padrão é muito utilizado até os dias de hoje.

EXEMPLIFICANDO:

a.1) - Mercator, foi o primeiro a representava as distâncias corretas mas deformava as áreas dos continentes(conforme), Isto é, essa projeção é caracterizada como conforme (conserva os ângulos e as formas). Por ter um caráter expressamente eurocêntrico, recebeu forte crítica dos países subdesenvolvidos. 
A projeção cilíndrica de Mercator surgiu no século XVI, em um momento em que boa parte do mundo já era conhecida. Essa projeção é muito utilizada desde o período das navegações, tornando-se uma das mais conhecidas e inseridas em livros. 
Os primeiros mapas-mundi possuíam uma visão eurocêntrica(evidenciavam a Europa, colocando-a no centro)e esse padrão é muito utilizado até os dias de hoje.
Mas esse tipo de projeção presenta um problema de deformação do tamanho dos continentes, isto é, nesse tipo de projeção ocorrem distorção nas altas latitudes, como no caso da Groenlândia (ilha dinamarquesa) que possui uma área total da Groelândia: 2, 175 milhões de km2(aproximadamente), contudo apresenta no mapa uma área superior ao Brasil que possui mais de 8,547 milhões de Km2. Veja no mapa acima.
 
OBSERVAÇÃO:
Analisando o tamanho desses dois territórios no globo percebemos que Groelândia tem apenas 1/4 do território brasileiro. E isso quer dizer que se você dividir o território brasileiro em 4 partes iguais 1 parte corresponde  ao território da Groelândia.
No mapa, ocorre o contrário. Veja que o território da Groenlândia e bem maio que o do Brasil. Houve grande distorção da realidade, um aumento exagerado do território da Groenlândia em relação a realidade?
 
Por que que isso acontece? Veja a gravura abaixo:

 



OBSERVAÇÃO:
Analisando o tamanho desses dois territórios no globo percebemos que Groelândia tem apenas 1/4 do território brasileiro. E isso quer dizer que se você dividir o território brasileiro em 4 partes iguais 1 parte corresponde  ao território da Groelândia.

No mapa, ocorre o contrário. Veja que o território da Groenlândia e bem maio que o do Brasil. Houve grande distorção da realidade, um aumento exagerado do território da Groenlândia em relação a realidade?
 
Por que que isso acontece? Veja a gravura abaixo:



Isso ocorrer devido  todos os paralelos e meridianos serem projetados a partir do centro da esfera, o que distorce as imagens à medida que se aumenta a latitude. A 45º, a área representada passa a ter o dobro do seu tamanho real. A 75º de latitude, ela já é de 16 vezes maior que a realidade. Pois a imagem representada no mapa nas regiões polares, por exemplo, não é uma replica da realidade, mas de sua sombra, que já é distorcida.  
E o que é que isso nos indica:
- QUE NAS PROJEÇÕES DAS ÁREAS PRÓXIMAS AOS PÓLOS você  vai ter uma projeção maior do que o objeto isto é - DISTORÇÃO NA PROJEÇÃO DA REALIDADE.


b.2) - Peters criticou o eurocentrismo colocando o norte na parte inferior do mapa e privilegiando as áreas, o que distorceu as formas dos continente (equivalente).



OBSERVAÇÃO:
Peters buscou determinar uma projeção cilíndrica que desenvolvesse tamanho real à posição dos países subdesenvolvidos. Essa projeção é equivalente, conserva o tamanho proporcional correto, contudo as formas se encontram esticadas. Ou seja, conserva a proporcionalidade das áreas relativas entre os continentes, mas as formas são distorcidas, destacando-se o alongamento dos continentes. Essa projeção é também denominada de terceiro-mundista, por buscar quebrar a visão de superioridade das nações ricas do hemisfério norte. 


EQUIVALÊNCIA (mesma área)
• Conserva a relação entre as áreas da superfície real e do desenho.
• A área é mantida proporcional, porém a forma ou a fisionomia são alteradas.
• Caso da projeção de Peters.

OBSERVAÇÃO:
A projeção equivalente preserva o tamanho real da superfície representada, mas não mantém as formas, direções e ângulos, como é o caso da projeção de Peters.
O mapa-múndi de Peters valoriza os países subdesenvolvidos, colocando-os em destaque ao representá-los com os seus tamanhos proporcionais. Ele projeta em linguagem cartográfica a ideia de igualdade entre as nações.
O cartógrafo alemão Arno Peters (1916-2002) considerava que os mapas eram uma das manifestações simbólicas da submissão dos países do Terceiro Mundo.
Peters combateu a imagem de superioridade dos países do Norte representada nos planisférios derivados da projeção de Mercator. Seu pressuposto de que todos os países deveriam ser retratados no mapa-múndi de forma fiel a sua área, dá destaque os países subdesenvolvidos.

- Equidistantes (mantém as distâncias originais) 
EQUIDISTÂNCIA (mesma distância)
• Conserva inalterada a relação entre os comprimentos medidos em certas direções.
• Relação de comprimento dos paralelos e meridianos reais com aqueles desenhados nos mapas.
 b) A zimutais(Planas),  
 Quando um mapa é representado a partir de um ponto central, radialmente. É muito utilizado para representar regiões polares (como pólo no centro do mapa), como o continente antártico.
c) Cônicas:
                         

Quando um mapa é representado a partir de um cone. É muito utilizado para representar regiões de latitudes médias, como os EstadosUnidos ou o continente europeu.


IMPORTANTE:
Mais recentemente alguns autores como Mollweide e Robinson diminuíram as deformações das regiões polares,“diminuindo-as” nos mapas (formato de um elipsóide ou retangular com as bordas arredondadas).

Até a próxima!!
Veja a próxima aula!!!  Projeções Cartográfica II   !!! Vale a pena.... 

AULA 06: CARTOGRAFIA:Escala e Curva de Nível

Objetivos da Aula:
- Caracterizar e definir o que são curvas de níveis;
- Demosntrar como se dá a transformação de kilômetros em centímentros e vice versa
- Apresentar as principais caracteristicas das linhas isoípsas para indicar as irregularidades de um terreno;
- Demosntrar a importancia das curvas de níveis como um metodologia de apresentar graficamente as irregularidades, ou o relevo, de um terreno.
Fala galera! Tudo bem!! Na aula de hoje vamos falar sobre curvas de nível. A importância de estudá-las é devido esse tipo de aplicação cartográfica está presente nas principais bancas de vestibulres do país, e principalmente no ENEM, visto que a menor ou maior declividade  do relevo de uma área qualuer torna os solos mais ou menos suscetíveis à erosão ou a escorregamentos, faclita ou dificulta a construção de cidades, rodovias, ferrovias ou oleodutos, favorece ou não a instalação de fábricas ou a mecanização agrícola. Com vocẽ pode perceber, a topografia interfere na ocupação do espaço geográfico.     

 Objetivos da Aula:

NOÇÕES PRELIMINARES:

As curvas de nível são chamadas de isoípsas e unem pontos de mesma altitude de relevo. Traçadas na carta, permitem a visualização da declinidade (inclinação) do relevo. Esse conceito apareceu na Holanda, no século XVIII e foi usado para cartografar o fundo do rio Merwede, sendo um sistema matemático baseado em levantamentos geodésicos, no qual o marco zero metro é o mar.

Quanto maior adeclividade, mais próximas as curvas de nível aparecem representadas; quanto menor a declividade, maior o afastamento entre elas. 

As curvas de nível correspondem à interseção entre o terrreno e um conjunto de planos horizontais imaginários, separados por altitudes iguais
 
As curvas de nível  apresentam as seguintes características:
● Representam tanto a altitude quanto a forma de relevo.
● Quando existem grandes diferenças de altitudes em pequenos espaços, as linhas apresentam-se muito próximas umas das outras; quando o relevo é suave, as diferenças são menores e as linhas apresentam-se mais distanciadas.
● De acordo com a variação da altitude, a equidistância das curvas pode ser de 10, 20, 50 ou 100 metros.
ENTÃO VAMOS LÁ!!!
A curva de nível é uma maneira de se representar graficamente as irregularidades, ou o relevo, de um terreno. São linhas que, num mapa, unem pontos de mesma altitude. A curva de nível constitui uma linha imaginária no terreno, em que todos os pontos da referida linha têm a mesma altitude, acima ou abaixo de uma determinada superfície de referência, geralmente o nível médio do mar. 

Veja as as Carta Topográficas abaixo:

Veja que a partir de sua leitura correta pode-se chegar a uma imagem tridimencional de um terreno seja ele declive ou aclive. É por isso que esse tipo de representação catográfica é por excelência, um dos melhores métodos para representar o relevo terrestre. Pois, permite ao observador, ter um valor aproximado da altitude em qualquer parte da carta. Devido a isso, com as curvas de nível são construídos os mapas topográficos e sua correta representação e a capacidade de as interpretar, permite ter uma visão tridimensional do relevo. Sendo assim, as curvas de nível são uma forma inteligente de transformar uma representação bidimensional em tridimensional.
IMPORTANTE: Uma curva de nível refere se a curvas altimétricas ou linhas isoípsas, linhas que ligam pontos de mesma altitude. Essa é a mais eficiente maneira de representar as irregularidades da superfície terrestre (relevo).
 Para uma completa interpretação, alguns conceitos devem ficar bem claros.


• Ponto Cotado – é a projeção de um ponto do terreno no plano da carta com a sua indicação de altitude.
• Equidistância Vertical – é a separação vertical entre as linhas representadas pelas curvas de nível.
• Curvas Mestras – são as curvas de níveis mais grossas e numeradas que ocorrem nas representações, geralmente de 5 em 5 curvas.
Características Básicas das Curvas de Nível
• Quanto maior a inclinação do terreno, mais próximas umas das outras estarão as curvas;
• O espaçamento entre as curvas é constante nas encostas de inclinação uniforme;
• As curvas de nível são perpendiculares a linha de inclinação do terreno;
• As curvas de nível nunca se cruzam nem se juntam com as vizinhas, exceto em superfícies verticais.
LEMBRANDO:
Fique atento ao observar o formato do terreno no mapa topográfico, pois podem aparecer elevações e depressões. Elevação é quando as curvas de nível de menor valor envolvem as de maior valor, e depressão é observada quando as curvas de valor maior envolvem as curvas de valor menor.
EXERCÍCIOS DE AULA: 
01 Questão: (UPE) A professora de Geografia de uma turma do terceiro ano do Ensino Médio entregou aos alunos o mapa esquemático reproduzido a seguir e perguntou-lhes o que ele estava representando. Das respostas obtidas, a CORRETA afirma que são curvas

a) de gradiente de pressão entre A e B.
b) batimétricas de uma ilha fluvial.
c) de nível.
d) isotérmicas das áreas insulares A e B.
e) do tipo isóbaras.

Resposta: Letra C

Comentários 
Curvas de Nível são linhas que unem pontos de mesma altitude. A questão mostra duas áreas montanhosas próximas ao litoral. 

Você ao responder uma questão desse tipo deverá observar bem que após
os valores encontramos a letra m que simboliza metros, o que por si só já
eliminaria as alternativas sobre pressão atmosférica (letra A e E) e a alternativa sobre temperatura (letra D).
 

A Letra B versa sobre curvas batimétricas que são curvas que unem pontos de mesma profundidade com equidistâncias verticais. O relevo em destaque não está dentro do mar, mas sim próximo ao litoral e é CONTINENTAL.
02 Questão:.(Ufpr) Com base na carta esquemática a seguir, pode-se afirmar que:

 
01)  A ocupação humana ocorre na porção mais baixa da região.
02)  Caso ocorra vento de NO, o povoado ficará abrigado por estar situado na encosta do morro Azul.
04)  De acordo com as coordenadas geográficas representadas na carta, a região localiza-se no hemisfério austral.
08)  Tanto o povoado como a área de plantação de arroz estão localizados na margem direita do rio Verde.
16)  O relevo representado a oeste do rio Verde é mais acidentado que o da porção leste.

03 Questão:(FRB) Sobre a cartografia e a sua importância na atualidade, é correto afirmar:
a) A Terra, devido ao seu formato, pode ser representada em folha de papel (mapa) sem apresentar distorções.
b) A curva de nível constitui uma linha imaginária do terreno, em que todos os pontos de referida linha têm a mesma altitude.
c) Os meridianos são círculos máximos que, em conseqüência, cortam a Terra em duas partes iguais de pólo a pólo, sendo o Equador seu ponto de origem.
d) A projeção de Mercator, a mais utilizada, é aquela que contempla os países de uma forma mais aproximada da realidade.
e) A projeção de Peters, entrou em desuso, porque, entre todas as projeções, é a que apresenta mais distorções nas áreas representadas.
04 Questão: (UNIOESTE) As coordenadas geográficas são definidas como um conjunto de linhas imaginárias criadas para determinar, com exatidão, qualquer ponto da superfície terrestre. Sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Os meridianos são linhas imaginárias que dão a volta na Terra de pólo a pólo.
b) Curvas de nível são linhas imaginárias projetadas para unir os pontos de igual latitude.
c) O Equador é considerado o paralelo zero e a distância em graus que vai do Equador aos pólos é chamada de latitude, portanto, a latitude só pode ser norte ou sul.
d) O Equador divide o globo em hemisfério norte, setentrional ou boreal e hemisfério sul, meridional ou austral.
e) A latitude varia de 00 a 90º tanto para norte como para sul, a partir do Equador.
05 Questão:(UFG) Observe as figuras a seguir.

 As figuras acima apresentam dois tipos de representação do relevo. A análise dessa representação orienta o uso e a ocupação do espaço. Tendo-as como referência,
a) identifique o tipo de representação do relevo utilizado em cada uma das figuras;
 b) identifique, entre as áreas A, B e C destacadas nas figuras, a área propícia à realização da agricultura mecanizada e explique por que essa área é a mais adequada para essa atividade e como esse aspecto pode ser observado nas figuras apresentadas.
Resposta:
a)
Figura 1 – Carta Topográfica
Figura 2 – Perfil Topográfico
b)
A área propícia à realização da agricultura mecanizada é a área C, pois o relevo é mais plano que as demais. Este aspecto é observado mediante a maior distância entre as curvas de nível (carta topográfica) e a menor declividade (perfil topográfico) A menor declividade da área C facilita o deslocamento e o manejo das máquinas agrícolas.
06 Questão: (UFAL) Observe atentamente a figura a seguir. Trata-se de um esboço de curvas de nível.

Assinale qual a forma de relevo que mais se aproxima do que está representado pelas curvas de nível no trecho XY.
a)

b)

c)

d)

e)


07 Questão: (UFPE-PE) Observe o gráfico a seguir e assinale o item que indica uma falha de representação.
a) As curvas de nível apresentam eqüidistância de 20 m.
b) A aproximação das curvas de nível indica maior declividade do terreno.
c) A curva de 200 m representa o ponto mais elevado do relevo.
d) Cada curva de nível é formada por pontos de idêntica cota altimétrica.
e) A partir de um conjunto de curvas de nível, pode-se obter um perfil topográfico.
Resposta: C.
Observe que, pela representação do morro, o ponto mais alto ultrapassa a linha de 200 metros. 
08 Questão:(UFMA) Com base na figura abaixo, identifique as feições topográficas orientadas pelas direções cardeais e colaterais.
a) Terreno íngreme ao nordeste e aplainados a oeste e a leste.
b) Terreno aplainado ao noroeste e íngreme ao sudoeste e leste.
c) Terreno íngreme ao oeste e leste e aplainado ao norte.
d) Terreno aplainado ao norte e íngreme ao noroeste e sudeste
e) Terreno íngreme ao sudeste e sudoeste e aplainado ao nordeste
09 Questão:(UFLA) Assinale a alternativa que apresenta a interpretação CORRETA do mapa abaixo.
a) A região de maior altitude do mapa localiza-se no quadrante C1.
b) Os quadrantes A1 e B4 possuem terrenos de elevada declividade.
c) O quadrante D2 possui maior altitude, ao ser comparado com o quadrante B3.
d) O quadrante C3 pode ser caracterizado como um vale.
10 Questão:(UNICAMP simulado 2011)  A representação abaixo corresponde a uma porção de uma carta topográfica com desnível entre as curvas de nível de 20 metros. Indique o sentido em que o rio corre e a margem de menor declividade:
a) nordeste e margem esquerda. 
b) sudoeste e margem direita. 
c) sudoeste e margem esquerda. 
d) nordeste e margem direita. 
 

3º Série EM = 1º BIMESTRE 3º Série EM = 1º BIMESTRE Reviewed by Gilvan Fontanailles on fevereiro 21, 2013 Rating: 5

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